terça-feira, 20 de maio de 2014

Referendos interrompem projetos aprovados pelo parlamento suiço

O Caça Gripen NG – Crédito: UOL
Apesar de selecionado há mais de 02 anos, e de aprovado pelo Parlamento local, em setembro de 2013, a compra de 22 caças suecos, modelo Gripen NG, não ocorreu.
Isto porque, os traços da República Helvética ainda estão, inquestionavelmente, presentes na cultura Suíça, ou seja, as decisões de todos os níveis, tomadas pelo governo, costumam passar por plebiscitos e referendos.
A Suíça resolveu fazer sua revolução (1798) – a qual foi instigada pela Revolução Francesa – em razão da corrupção que presenciavam.
Assim, foi proclamada na Suíça, a República Helvética, abolindo os direitos feudais e a soberania dos cantões.
Porém, a República durou apenas 05 anos ( 1798 / 1803 ), posto que foi afetada por problemas econômicos, havidos em razão da inviabilidade de trabalho, haja vista as constantes tentativas de golpe sofridas.
Somente com a introdução da Alta Mediação (acordo entre a Velha e a Nova Ordem), por parte de Napoleão, é que se chegou ao meio termo, sendo então abolido o Estado centralizado, de modo que seu processo de restauração efetivo começou somente em 1815, com Napoleão a frente da República.
Assim, vemos que os referendos e plebiscitos vigentes na Suíça nos tempos atuais, possuem forte fundamento nos tempos de outrora.
Possivelmente, um traço que ficou, a fim de limitar o poder do Estado, e minimizar eventual corrupção.
Desse modo, após referendo realizado no último dia 18, a população em sua maioria, rejeitou a compra dos caças, por não considerarem esta, uma prioridade do governo.
A negociação trazia cifras em torno de US$ 3,5 bilhões, sendo a segunda maior da fabricante sueca Saab, perdendo apenas para o Brasil.
Com números expressivos, o Brasil desponta em 1º lugar. Encomendou 36 unidades do caça, sendo a negociação no montante de US$ 4,5 bilhões
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