quarta-feira, 11 de junho de 2014

Discursos Controversos prejudicam imagem de Campos e Marina em SP

Na contramão do que vem dizendo a dupla Marina-Campos, o partido do ex-governador de pernambuco, o PSB, fechou com o PSDB para tentar reeleger Alckmin no governo de São Paulo. A aliança provocou a ira de Marina, que de pronto publicou nota em sua página do Facebook: “Juntamente com todos os integrantes da Rede Sustentabilidade, discordo da indicação aprovada ontem na reunião do diretório estadual do PSB de São Paulo de apoiar o projeto político do PSDB. Para nós, isso é um equívoco”, declarou Marina em nota.
Seu parceiro de chapa, Eduardo Campos, ainda não se pronunciou ao assunto e assim deve ficar, para não gerar mais confusão. O acordo indigesto discorda com o discurso do socialista de renovação na política, já que, em São Paulo, os tucanos reinam há quase 20 anos.
O eleitor deve ficar atendo a este fato, porque mostra como as posições dos candidatos podem ser divergentes dependendo do interesse. O PSDB é um partido forte no estado de São Paulo porque os eleitores paulistas são, em sua boa parte, conservadores e não aceitam muito bem legendas de esquerda. Mas o que tem a ver o PSB com o PSDB? Nada. Nada além de um medo de perder a batalha no principal (e mais rico, diga-se) do Brasil. Já na capital federal, o nome é o senador Rodrigo Rollemberg, do próprio partido. Vale lembrar que nas eleições de 2010, o Distrito Federal foi o único estado onde Marina ganhou, alcançando mais de 41% dos votos válidos.
Alckmin lidera nas pesquisas, mas aumentou só 1% desde a última verificação, em novembro de 2013
O tucano saiu de 43% em novembro para 44% agora. O segundo colocado (que vale lembrar, nas últimas eleições amargou o terceiro lugar), Paulo Skaf (antes do PSB e agora do PMDB), tinha 19% e agora tem 21% das intenções. Os lanternas são Kassab, do PSD, com 5% e Alexandre Padilha, do PT, com 3%. Apesar de todas os problemas políticos que Kassab enfrentou sendo prefeito de São Paulo, o número merece destaque. O Petista ainda é desconhecido e, assim com Haddad, deve ter um aumento, já que seu tempo na TV vai ajudar.
Ainda é prematuro dizer o que vai acontecer no governo de São Paulo já que o clima desde o ano passado está bem volúvel. O que vale destacar é o crescimento de Skaf (resposta ao aumento de propagandas na tv da FIESP).
Os pré-candidatos ao governo de SP: Geraldo Alckmin (PSDB), Alexandre Padilha (PT), Gilberto Kassab (PSD) e Paulo Skaf (PMDB) – Crédito: Divulgação
Presidenciáveis derrapam nas pesquisas e os que não sabem/brancos/nulos sobem de novo
Com a Copa se aproximando e as greves aumentando, quem tem a intenção de não votar em ninguém voltou a subir. Os números são reflexo dos últimos movimentos e devem mudar depois do mundial. Os presidenciáveis perderam números, conforme lista divulgada pelo Datafolha:
- Dilma Rousseff (PT): 34%
- Aécio Neves (PSDB): 19%
- Eduardo Campos (PSB): 7%
- Pastor Everaldo (PSC): 4%
- Magno Malta (PR): 2%
- Denise Abreu (PEN): 1%
- Eduardo Jorge (PV): 1%
- José Maria (PSTU): 1%
- Randolfe Rodrigues (PSOL): 0%
- Eymael (PSDC): 0%
- Levy Fidelix (PRTB): 0%
- Mauro Iasi (PCB): 0%
- Brancos/nulos/nenhum: 17%
- Não sabe: 13%
Vale ressaltar o aumento do Pastor Everaldo (?) que é do mesmo partido do ex-presidente da comissão de direitos humanos, Marco Feliciano. Os adeptos dos religiosos também estão aumentando, mas ainda não é suficiente para ameaçar o “trio” Dilma/Aécio/Campos.
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