Depois de uma infinidade de protestos ocorridos na maioria dos territórios brasileiros no ano de 2013, ainda respiramos os vestígios do novo gosto criado pelos mesmos: o de requerer nossos verdadeiros direitos perante as autoridades. Aquele acontecimento jamais sairá da história brasileira! Depois de muitos anos adormecidos, deixando o clichê de lado, realmente o gigante acordou naquele ano.
Hoje, ainda existem muitos protestos ocorrendo no Brasil, mas com uma intensidade menor das que acometeram o país. O brasileiro ainda se conscientiza, principalmente porque manifestações tornaram-se ações rotineiras e que estão em jornais e vários outros meios de comunicação. Atualmente, com a Copa, espera-se que muitas outras manifestações venham a ocorrer.
Mas a questão que quero tratar aqui, não é a de protestar – pelo menos não no sentido que a palavra implica – mas de como protestamos hoje. Recentemente, depois dessa onda gigantesca de pessoas nas ruas e de todo o caos causado por conta de confrontos com a polícia, ouve-se muito em protestar nas urnas eletrônicas, escolhendo o melhor candidato, para que o nosso país venha melhorar com a escolha.
Esses boatos não deixam de estar certos, afinal, é o melhor que queremos. Mas, qual o melhor a se escolher? Até o momento nenhum mandato assumido agradou cem por cento a população e não fez nenhuma mudança drástica no país ao ponto do mesmo ser reconhecido pelos setores públicos básicos, como a educação, por exemplo. Claro que os avanços perante a desigualdade estão avançando, e isso, é realidade. Mas, e o resto?
O movimento #VemPraUrna é mais do que válido, mas é necessário ter uma noção mais sensata sobre todas as movimentações causadas pelos manifestantes. Se somos nós quem decidimos o futuro desse país, não há nada mais justo que cobrarmos por melhoras. O fato de existir a baderna aglomerada, a explicação seja porque ainda existe um sistema ditatorial e que não mudará.
Sinceramente, o grito que prossegue ecoando no nosso país, de que precisamos PROTESTAR NAS URNAS é algo que pensei muito, mas não cheguei a conclusões plausíveis, a não ser, que esse protesto venha sendo organizando com estudos próprios de voto. Conhecer seu candidato a fundo e também, conhecer as importâncias de voto, como o branco e nulo, que apesar de muitos defenderem os mesmos, não é algo contabilizado nem válido para o Brasil.
Com a situação que se encontra a política hoje, não sabemos se candidato A ou B será a diferença para nos puxar do fundo do poço. Não temos certeza alguma se nossos serviços básicos, como citado, irão melhorar ou se a corrupção acabará. Há muito tempo é assim! Analisamos tal candidato, confiamos, votamos e ficamos na esperança e na incerteza de saber se realmente tudo acontecerá como desejamos.
O voto nulo é hoje algo que está sendo analisado por muitos brasileiros, como uma forma de protesto mais direto, com pensamentos de que nenhum partido ou candidato trará as mudanças necessárias, mas a opção por esse voto pode ser algo que não venha a ter valia não só na ausência de escolha de um candidato, mas também, de querer algum dia, cobrar melhorias.
O Brasil hoje possui um leque de partidos que podemos ter a escolha ao nosso alcance, e que, analisando os mesmos – como falado acima – teremos melhores formas de voto e mais conscientização para o futuro do país.
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