quarta-feira, 11 de junho de 2014

Manifesto Eleitoral

Depois de uma infinidade de protestos ocorridos na maioria dos territórios brasileiros no ano de 2013, ainda respiramos os vestígios do novo gosto criado pelos mesmos: o de requerer nossos verdadeiros direitos perante as autoridades. Aquele acontecimento jamais sairá da história brasileira! Depois de muitos anos adormecidos, deixando o clichê de lado, realmente o gigante acordou naquele ano.
Hoje, ainda existem muitos protestos ocorrendo no Brasil, mas com uma intensidade menor das que acometeram o país. O brasileiro ainda se conscientiza, principalmente porque manifestações tornaram-se ações rotineiras e que estão em jornais e vários outros meios de comunicação. Atualmente, com a Copa, espera-se que muitas outras manifestações venham a ocorrer.
Mas a questão que quero tratar aqui, não é a de protestar – pelo menos não no sentido que a palavra implica – mas de como protestamos hoje. Recentemente, depois dessa onda gigantesca de pessoas nas ruas e de todo o caos causado por conta de confrontos com a polícia, ouve-se muito em protestar nas urnas eletrônicas, escolhendo o melhor candidato, para que o nosso país venha melhorar com a escolha.
Esses boatos não deixam de estar certos, afinal, é o melhor que queremos. Mas, qual o melhor a se escolher? Até o momento nenhum mandato assumido agradou cem por cento a população e não fez nenhuma mudança drástica no país ao ponto do mesmo ser reconhecido pelos setores públicos básicos, como a educação, por exemplo. Claro que os avanços perante a desigualdade estão avançando, e isso, é realidade. Mas, e o resto?
O movimento #VemPraUrna é mais do que válido, mas é necessário ter uma noção mais sensata sobre todas as movimentações causadas pelos manifestantes. Se somos nós quem decidimos o futuro desse país, não há nada mais justo que cobrarmos por melhoras. O fato de existir a baderna aglomerada, a explicação seja porque ainda existe um sistema ditatorial e que não mudará.
Brasília durante os protestos em junho de 2013 – Crédito: Divulgação
Sinceramente, o grito que prossegue ecoando no nosso país, de que precisamos PROTESTAR NAS URNAS é algo que pensei muito, mas não cheguei a conclusões plausíveis, a não ser, que esse protesto venha sendo organizando com estudos próprios de voto. Conhecer seu candidato a fundo e também, conhecer as importâncias de voto, como o branco e nulo, que apesar de muitos defenderem os mesmos, não é algo contabilizado nem válido para o Brasil.
Com a situação que se encontra a política hoje, não sabemos se candidato A ou B será a diferença para nos puxar do fundo do poço. Não temos certeza alguma se nossos serviços básicos, como citado, irão melhorar ou se a corrupção acabará. Há muito tempo é assim! Analisamos tal candidato, confiamos, votamos e ficamos na esperança e na incerteza de saber se realmente tudo acontecerá como desejamos.
O voto nulo é hoje algo que está sendo analisado por muitos brasileiros, como uma forma de protesto mais direto, com pensamentos de que nenhum partido ou candidato trará as mudanças necessárias, mas a opção por esse voto pode ser algo que não venha a ter valia não só na ausência de escolha de um candidato, mas também, de querer algum dia, cobrar melhorias.
O Brasil hoje possui um leque de partidos que podemos ter a escolha ao nosso alcance, e que, analisando os mesmos – como falado acima – teremos melhores formas de voto e mais conscientização para o futuro do país.
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